Vitória da unidade na <em>Lusa</em>
A greve de dois dias que os jornalistas da Agência Lusa tinham agendado para ontem e hoje foi desmarcada depois de a administração ter cedido, anteontem, «sem condicionalismos», a uma actualização salarial com retroactivos a Janeiro, e a implementar um seguro de saúde para os trabalhadores e os seus descendentes, como reivindicavam os jornalistas. «A aceitação incondicional, da empresa, das propostas sindicais, ficou a dever-se à unidade e disponibilidade demonstradas pelos trabalhadores nos dois plenários realizados a 19 e 26 de Junho», salientam os sindicatos e delegados participantes nas negociações, num comunicado. Tanto a actualização salarial de 2 por cento como o seguro de saúde deixam de estar condicionados à assinatura de um novo Acordo de Empresa.
Novo Estatuto é inaceitável
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) considera que a aprovação do novo Estatuto dos Jornalistas, dia 21, na Assembleia da República, pela maioria PS, fez daquele «um dos mais negros dias na história do Jornalismo do pós-25 de Abril».
Segundo o SJ, o novo estatuto não garante mais protecção do sigilo profissional dos jornalistas, cria falta de garantias de autonomia e de independência editorial, e cria riscos deontológicos através da aceitação de um regime disciplinar que o SJ considera injusto. Com esta legislação, o Governo «entrega, de mão beijada, às empresas e aos grupos económicos, a reutilização arbitrária e totalmente livre de quaisquer custos, nos primeiros trinta dias, dos trabalhos dos jornalistas assalariados».
O SJ garante que vai continuar a dar combate a estas alterações e que tudo fará para impedir que o novo estatuto entre em vigor.
Novo Estatuto é inaceitável
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) considera que a aprovação do novo Estatuto dos Jornalistas, dia 21, na Assembleia da República, pela maioria PS, fez daquele «um dos mais negros dias na história do Jornalismo do pós-25 de Abril».
Segundo o SJ, o novo estatuto não garante mais protecção do sigilo profissional dos jornalistas, cria falta de garantias de autonomia e de independência editorial, e cria riscos deontológicos através da aceitação de um regime disciplinar que o SJ considera injusto. Com esta legislação, o Governo «entrega, de mão beijada, às empresas e aos grupos económicos, a reutilização arbitrária e totalmente livre de quaisquer custos, nos primeiros trinta dias, dos trabalhos dos jornalistas assalariados».
O SJ garante que vai continuar a dar combate a estas alterações e que tudo fará para impedir que o novo estatuto entre em vigor.